Wednesday, 21 de March de 2007

Potosí – Bolívia, 19 de julho de 2006

Finalmente entramos na incrível Bolívia, aqui o choque de percepcoes culturais se dá desde o primeiro minuto, muitas vezes nos deparamos com reacoes e situacoes que nos parecem inesperadas ou dificeis de compreender. A vinda até aqui foi tranquila desde a minha última atualizacao consegui mais duas caronas sozinho que me levaram até Tucumán onde peguei um onibus até Salta, pois a carona apartir daí se torna muito difícil, lá encontrei os outros os outros companheiros que já estavam preoculpados comigo. Lá conhecemos a agitadíssima noite salteña no sábado, (Diego a cada dia que passa diz que foi o melhor dia de sua vida)!

Encontramos alguns brasileiros e uma mexicana no caminho até a Bolívia (inclusive um deles é amigo do Érico lá da UFPR), seguimos juntos em grupo de 11 pessoas até a cidade de Uyuni. Chegando a Villazón fomos ao terminal de trem mas nao havia passagens para todos e após alguma negociacao conseguimos embarcar todos mas alguns tiveram que viajar de pé, a paisagem vista das janelas do trem é espetacular, desertos e vales repletos de cactos num fundo a perder de vista cortados por minúsculos povoados, que me fizeram lembrar muito os desertos relatados nos livros do Castañeda.

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Wednesday, 21 de March de 2007

Termas de Río Hondo – Argentina, 15 de julho de 2006

Nossa estada em Córdoba foi muito intensa, o que imaginávamos que seria apenas uma rota de passagem acabou se tornando um ponto de grande proveito para recolhimento de material para o Soylocoporti. Conhecemos muitas pessoas e tivemos muitas experiencias novas que em parte consolidaram minha visao da Argentina e por outro ado mostraram-me diferencas regionais que caracterizam esta que é a segunda maior cidade desse país, conforme muito que já havia lido em livros e revistas em relacao as disparidades regionais presentes na Argentina.

Também pudemos conhecer muito do lugar em que Ernesto “Che” Guevara viveu sua infancia, inclusive estive na rua em que ele viveu 12 anos e percebi como seu legado continua vivo no ideário deste povo, para se ter uma idéia tem um empresa de onibus aqui que tem a rosto do Che caracterizada em toda a sua frota. Visitamos a casa do argentino Hector Celano e de mulher, a cubana Norma Ortega, pessoas que viveram e presenciaram de perto a revolucao cubana e ate hoje lutam por um ideal socialista na sociedade, a casa deles fica logo em frente a uma das casas em que Che viveu sua infancia, e que hoje foi transformada em um misto de um pequeno museu revolucionário e um café para que os dois passam receber amigos e contar um pouco de suas experiencias de vida, tudo isso em um incrível ambiente familiar que acabaram nos rendendo exelentes entrevistas.

Ainda nesse dia, voltando ao centro de Córdoba tivemos a oportunidade de tomar uma cerveja com Juan Ferrero um senhor de 69 anos, primo de Chichina Ferrero a ex noiva de Che que foi muito retratada no filme “Diários de Motocicleta” quanto a isso ele comenta: “Mi prima todavia no era tan hermosa como en la película”, ele também nos contou como sua família mandava dinheiro à Cuba para financiar a revolucao de Fidel e Che e como o noivado de Chichina e Che foi rompido.

Saímos de Córdoba ontem pela tarde em direcao a Jesus Maria pois lá é a saída de caminhoes que vao para o Norte do pais, eu acabei por conseguindo uma carona sozinho com um casal que viajava para passar o fim de semana em Termas de Rio Hondo, desde entao nao tive mais noticias de meus companheiros de viajem, agora viajo sozinho e tento uma carona que me leve a Salta.

De agora em diante a influencia aborígene vai ficando cada vez mais forte na medida que seguimos para o Norte, espero entrar na Bolívia ainda esse final de semana.

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Wednesday, 21 de March de 2007

Córdaba – Argentina, 10 de julho de 2006

Acordamos às 04:00 da manha e prontamente saímos em direcao aos arredores de Buenos Aires onde buscaremos carona num posto de pedágio, pegamos dois onibus e dois trens gastando tres horas para sair da grande Buenos Aires, o tamanho e o contraste social presentes na periferia da cidade sao impressionantes.

Uma nova etapa da viajem se inicia iremos nos dividir em tres grupos para tentar a carona até Córdoba. Érico conseguiu por primeiro a carona, e foi sozinho em um carro até Córdoba, Nicolau e Amarelo embarcaram em uma Fiorino muito velha até Rosário e a última vez que vi eles foi num pedágio depois de Rosário pedindo carona, eu e Diego depois de algumas horas a mais conseguimos uma carona em um carro onde conhecemos Julio, um jovem motorista de taxi dos arredores de Buenos Aires e seu avo Dario, enquanto viajavamos Dario nos contou que tinha alguns familiares em Córdoba e estava indo para lá para uma festa de família e ia fazer surpresa a seus parentes pois fazia 28 anos que ele nao ia a Córdoba.

A viajem foi um pouco dura pois carregamos duas malas grandes no banco de trás junto a nós e paramos muitas vezes pois o carro em que viajavamos era muito velho e paravamos muito pois ele tinha um problema no abastecimento de combustível.

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Wednesday, 21 de March de 2007

Buenos Aires – Argentina, 10 de julho de 2006

Hoje os habitantes da casa comunitária nos fizeram “el almuerzo y la ceña” para nossa despedida e aproveitamos o dia para conhecer mais profundamente os moradores da casa e suas histórias. Já completamos uma semana de viagem e esses primeiros de viajem já deixaram muitas lembracas boas e Buenos Aires com certeza já ficou marcada em nossa memoria.

Deixamos para trás nosso hermano Pablo que nos forneceu uma exelente e eficiente hospedagem nessa semana, voltaremos a encontrá-lo em La Paz no dia 21 de julho onde iniciaremos as filmagens de nosso documentario.

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Wednesday, 21 de March de 2007

Buenos Aires – Argentina, 08 de julho de 2006

Depois uma grande noite de festa, pude perceber o verdadeiro espírito cosmopolita dessa cidade festejamos o aniversário de uma mexicana, colega de mestrado de Pablo, na festa haviam pessoas de Mexico, Argentina, Chile, Espanha e Estados Unidos todos residentes em Buenos Aires, tomamos muita tequila e dancamos muita musica cubana. Hoje o dia nao foi muito produtivo em virtude de precisarmos de um tempo extra para recuperar as energias e devido termos que ir atras de horarios e poassagens de trens para nossa saída de Buenos Aires na próxima segunda-feira.

Pela noite conhecemos uma cooperativa formada pela ocupaçao na maior fabrica de laminas de aço de Buenos Aires, chamada IMPA lá estava acontecendo um ensaio de um grupo de música indígena que nosso amigo Pablo faz parte. Mais tarde fomos a uma festa onde dancamos muita ¨Saya¨ música típica do norte da argentina, onde pude observar uma forte influencia dos povos originarios dentro de uma capital, na festa havia uma bandeira do povo Aymara enorme pendurada atrças do palco onde tocavam grupos com forte influencia da mçusica indçigena, mais uma vez fiquei impressionado com a valorizacao da cultura Quéchua e Ayamara mostrada pelos grupos apresentados e devido ao conteudo cultural das musicas.

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Wednesday, 21 de March de 2007

Buenos Aires – Argentina, 06 de julho de 2006

Hoje fizemos uma visita ao hospital psiquiatrico Dr. Borda trata-se de uma construcao de 1830 e que abriga um centro cultural impressionante repleto de obras feitas pelos pacientes que vivem ou fazem tratamento lá, o lugar é realmente impressionante por seu tamanho e quantidades de obras que possuem, coneversamos com alguns internos sobre as condicoes do lugar.

Conhecemos a Praza del Congresso e outros pontos historicos do centro de Buenos Aires a influencia européia é muito grande, e se pode notar que é uma cidade que possui outra concepcao de ser comparadas as outras capitais da America Latina que já conhecemos. Tenho estado muito impressionado com a quantidade de imigrantes bolivianos que habitam essa cidade, eles comecaram a chegar aqui a 10 anos e hoje já dominam setores da economia como bancas de frutas e verduras e estao organizados em formato de cooperativas, hj estima-se que Buenos Aires tenha de 500.000 a 1.000.000 de bolivianos sendo com certeza a cidade fora da Bolivia com o maior numero de bolivianos superando em numero capitais dentro da própia Bolivia como Cochabamba, nota-se que a cultura Aymara e Quéchua continua em grande profusao com a europeia devido a quantidade de centros culturais que existem na cidade, e que por sua vez organizam varias comemoracoes de dias festivos e oferendas indigenas aqui em Buenos Aires.

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Wednesday, 21 de March de 2007

Buenos Aires – Argentina, 05 de julho de 2006

Enfim depois de dois dias tranquilos de viajem chegamos Buenos Aires, encontramos com amigo Pablo que está nos fornecendo uma efetiva e alegre hospedagem na casa comunitária onde vive, que é um verdadeiro laboratório para seus estudos antropológicos devido a grande variade de pessoas que habitam a casa, esse dia ficamos a tarde inteira colocando a conversa em dia e vendo as fotos de sua ultima viajem em que esteve no Brasil.

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