Friday, 9 de October de 2009

((Evento)) – Vozes de Mestres

cartaz_vozesmestres_curitiba

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Monday, 18 de May de 2009

Festival de Cultuta da UFPR – Três Anos de História na UFPR

Em suas  três edições o Festival de Cultura da UFPR, realizado pelo Coletivo Soylocoporti foi protagonista na articulação dos movimentos culturais e artísticos na Universidade Federal do Paraná se propondo não ser apenas um evento de apresentações culturais, mas também um aglutinador desses movimentos em torno de várias questões pertinentes a área cultural local. Neste ano, somando-se ao trabalho do Pontão de Cultura Kuai Tema será realizado o Festival de Cultura do Estado do Paraná, segue abaixo um vídeo com imagens das três edições do Festival.

festival

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Sunday, 5 de April de 2009

Documentário Dias de Reis – a história de uma companhia de Reis de Curitiba


Dias de Reis – a história de uma companhia de Reis de Curitiba é um documentário de 26´ que retrata uma folia de Reis que há mais de 27 anos mantém esta tradição na capital do Paraná.

Gravado no Natal de 2008, este documentário conta a história de Inácio Belo dos Santos, de 81 anos, que há mais de 70 anos sai em folia de Reis. Residente no bairro do São Braz, em Curitiba, ele e sua companhia visitam as casas que querem receber a bandeira, do Natal até o dia 06 de janeiro.

A estréia será nesta terça-feira dia 07/04 às 19 hras no Intitito Goethe de Curitiba que fica na Rua Reinaldino S. de Quadros, 33 na frente da praça do Expedicionário.

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Friday, 13 de February de 2009

FSM – Audiência reúne indigenas e o Ministro Tarso Genro na UFRA.

Durante o Fórum Social Mundial ocorreu uma audiência pública que discutiu questões indígenas, no dia 31 de janeiro no campus da UFRA em Belém do Pará, e estiveram presentes lideranças indígenas de 25 estados juntamente com o Ministro da Justiça Tarso Genro e o Presidente da Funai Márcio Meira, o evento foi organizado pela COIAB – Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira.

Veja o vídeo abaixo:

Ministro Tarso Genro juntamente a indigenas de diversas partes do Brasil.

Ministro Tarso Genro juntamente a indigenas de diversas partes do Brasil.

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Thursday, 29 de January de 2009

Vídeo Marcha de Abertura – FSM 2009 Belém

E foi dado início a mais um Fórum Social Mundial, segue abaixo o vídeo produzido pelo Coletivo Soylocoporti com a parceria do Fórum de Tv’s que está instalado na Faculdade de Comunicação da UFPA durante o FSM de Belém .

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Sunday, 25 de January de 2009

Fórum Social Mundial 2009 – Primeiros registros audio-visuais

Neste primeiro relato em vídeo procuramos transmitir as primeiras energias sentidas em Belém do Pará com relação ao Fórum Social Mundial 2009, conversamos com Marcela Santos sobre a organização dos alojamentos e acampamentos no Fórum e com a coordenação da Aldeia da Paz, o primeiro local a ser habitado por participantes do FSM dentro do campus da UFRAM, acompanhamos também o acendimento do fogo sagrado que ficará aceso até o fim do Fórum.

Segue abaixo este registro


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Wednesday, 25 de July de 2007

Extensão Universitária e Mudança de Estruturas Curriculares

Os primeiros registros oficiais sobre Extensão Universitária nos remetem aos idos dos anos 30 quando se percebe um entendimento marcado por modalidades de curso, conferencia, e assistência técnica rural voltada ao progresso da ciência (por meio da pesquisa) e a transmissão do conhecimento, podendo perceber-se um distanciamento do saber popular bem como uma “dicotomia” entre o ensino, a pesquisa e a extensão.Já no início dos anos 60, surge uma nova modalidade de extensão promovida pelo Movimento Estudantil, que discutia os problemas político-ideológicos e a educação no contexto nacional contrapondo-se a práticas assistencialistas e esporádicas que encontravam desvinculadas do projeto acadêmico da universidade.

Porém com a instalação do Estado Autoritário nesta mesma década essas experiências foram interrompidas e em 1966 é criado o projeto Rondon, sob a tutela do Ministério do Interior, que tendo como objetivo colocar os estudantes a serviço do Estado por meio do voluntariado e tirando da Universidade o seu papel problematizador no âmbito das questões político-socias brasileiras, pretendeu-se cooptar os estudantes a aderir ao modelo desenvolvimentista e tecnicista implantado no país naquele momento, que em 1968 através da Lei 5.540, que tratou a Reforma Universitária, vinha a confirmar um caráter de cunho assistencialista, desvinculado a Extensão Universitária do ensino e da pesquisa.

Após esse período de trevas para a democracia nacional, com a Anistia em 1979 e o fortalecimento da sociedade civil na década de 80 a população deixa de ser percebida pela comunidade acadêmica como mera receptora de conhecimento e de práticas produzidas no interior da academia, voltando uma relação transformadora entre a Universidade e as demais instancias sociais, instrumentalizando um processo dialético teórico/prático.

Contudo a flexibilização curricular já tornava-se um tema de discussão, no tocante à inserção dos estágios curriculares como atividades extensionistas tendo como meta fundamental atingir a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão que ficou firmado no Artigo 207, da Constituição Brasileira, em 1988, porém que ao lado dos ideais neoliberais, bem como o seu fortalecimento nas décadas de 80 e 90, o processo de “modernização” administrativa universitária passa a basear-se em modelos de práticas gerenciais que buscam “aumentar” a qualidade e eficiência dos serviços prestados, deixando o Currículo limitado a uma “grade”, que passa a valorizar as disciplinas organizadas em regime seriado, imprimindo uma visão linear e rígida de formação adotando o sistema de créditos que fortaleceu um pensamento conservador, liberal, privilegiando a manutenção do status quo, evidenciado no condicionamento da mão-de-obra e fortalecendo o tecnicismo curricular.

A Flexibilização, no entanto, busca substituir a lógica tradicional de organização de currículos sendo necessário o entendimento de que tudo o que se faz ou se vivencia em uma instituição de ensino superior é Currículo, concebendo-o como um processo não linear e rotineiro, onde as disciplinas deixam de ser verdades acabadas a serem repassadas e retransmitidas, fazendo com que a Universidade seja pautada por paradigmas democráticos, transformadores e forçando a instituição uma revisão de seus processos de pesquisa, ensino e extensão valorizando os saberes do senso comum, confrontados criticamente com o próprio saber cientifico, levando em consideração a sua relevância social.

Gustavo Castro

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Sunday, 3 de June de 2007

Greve dos Técnicos Administrativos

Fazer Greve é um direito constitucional, mas estamos a ponto de perdê-lo.

Os últimos acontecimentos políticos, fizeram a sociedade civil se voltar para a importância de sua participação política e social no dia-a-dia do País. As formas de manipulação e privilégios dado às classes mais altas (que detém o poder político no País) em detrimento dos trabalhadores não podem mais ser deixados de lado e diversos setores se mobilizam para garantir seus direitos.

Em meio a tantas políticas que visam retirar direitos historicamente adquiridos, não restam alternativas a não ser parar e chamar a atenção da sociedade para tudo o que está ocorrendo. Mobilizando e pressionando por mudanças, sem perder direitos. A FASUBRA (Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras) aprovou recentemente o indicativo de Greve Nacional, onde 34 Federais já estão paralisadas.

E aqui na UFPR não estamos em situação diferente, os técnicos aderiram à luta e reivindicam seus direitos. Na última quinta-feira, em Assembléia Geral o SINDITEST-PR aprovou a GREVE da categoria, iniciada nesta segunda-feira. O DCE-UFPR esteve presente e consideramos legítimas as reivindicações.

Sabemos da dificuldade de implementar uma greve, tanto quanto das dificuldades dos estudantes neste momento, pela falta do RU e outros serviços essenciais para o funcionamento pleno da UFPR. Julgamos benéfica essa mobilização, e por isso nos posicionamos favoráveis a paralização e contamos com o apoio dos estudantes, mobilização e participação de todos, para que esta alcance o mais rápido possível seus objetivos.

• Em defesa do Direito de Greve. A proposta encaminhada pela Casa Civil coloca como condicionante a presença de 2/3 da categoria numa assembléia. Deste modo torna-se inviável qualquer decisão futura sobre greve em qualquer categoria. É importante salientar que a perda deste direito causará prejuízo para a sociedade trabalhadora no futuro.

• Contra a desvinculação dos HUs das Universidades. Esta transformação acabaria com o caráter do ensino-pesquisa-extensão, perdendo a função social da Universidade neste segmento, além de desobrigar o Estado do seu financiamento e transferindo esta responsabilidade para as Fundações.

• Pela Retirada do PLP01/2007: que limita o aumento dos gastos com funciona-lismo público em 1,5% ao ano, até 2016. Isso significa que nos próximos 10 anos, não haveria aumentos salariais nem concursos públicos.

• Pagamento da insalubridade. Muitos dos técnicos trabalham em condições de insalubridade, conforme definido pelo Ministério do Trabalho. Porém não recebem o adicional deste tipo serviço.

• Pela Resolução dos impasses do Plano de Carreira. Resolução dos problemas como a questão dos aposentados, técnicos de ensino superior etc.
• Paridade nos Conselhos Superiores. Uma Bandeira conhecida dos estudantes que se UNE às reinvidicações dos técnicos. Hoje, por lei Federal, 70% da represen-tação nos Conselhos Superiores são de professores, 15% são de estudantes. E na UFPR os técnicos possuem apenas 6% de participação. Entendemos que é imprescindível para a consolidação da democracia nas universidades a paridade em todos os Conselhos.

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Monday, 16 de April de 2007

Morte ao Latifúndio

No último domingo dia 25 o presidente venezoelano Hugo Chávez assinou um decreto desapropiando cerca 330 mil hetares de terra destinando os “para aprofundar a reforma agrária da revolução socialista”. Desde que assumiu o poder e com o grande apoio popular já foram desapropiados quase 2 milhões de hectares sendo 49% repasasadas a camponeses destinados a formação de cooperativas populares e 40% para fins estratégicos estatais, por isso o coletivo Soylocoporti, o grupo Vientosur e o Instituto Bolivariano do Saber – IBS assinam um manifesto dirigido ao povo venezoelano e ao presidente Hugo Chávez.

Receba nosso incondicional apoio relativo á expropriação dos 330 mil hectares que serão destinado a reforma agrária. Fatos desta relevância nos mostram claramente o compromisso do atual governo com o seu povo, que ao longo de séculos foi submetido a incontáveis mostras de escravidão, e que hoje brota mais uma vez a esperança…

Sr. Presidente, povo irmão da Venezuela, podem contar conosco, na luta pela libertação da nossa terra prisioneira…

 

Grupo musical-cultural Vientosur

www.vientosur.com.br

movimento pela integração latino-americana “soylocoporti”

www.soylocoporti.com.br

Instituto Bolivariano do Saber – IBS

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Wednesday, 21 de March de 2007

La Paz – Bolívia, 25 de julho de 2006

Chega o dia que tanto esperei, dia 20 de julho foi dia em que entramos dentro das minas de Potosí, mesmo sabendo que viríamos para esta cidade com o objetivo de ver todo o absurdo relatado nos livros de Eduardo Galeano e que agora sei que continua sendo feito até hoje. Desde que cheguei em Potosí senti um misto de medo e receio do que fosse ser visto por lá.

Logo cedo pegamos uma van na frente de nosso hotel e conhecemos Renán Velásquez Vallejo, quem iria nos guiar este dia, a partir desse momento tive certeza do que eu já imaginava, que de fato este nao seria nem de perto um passeio turístico. Renán é filho de um mineiro cujo pai faleceu aos 51 anos (idade já avancada para um trabalhador das minas, que geralmente depois que comecam a trabalhar tem uma expectativa de vida de 20 a 30 anos, devido ao acúmulo de arsenico nos pulmoes), e irmao de um chefe sindical do sindicato dos mineiros de Potosí, ele nos contou como os povos originários foram obrigados a trabalhar nas minas que fizeram de Potosí a ciodade mais rica do mundo durante mais de dois séculos e que sustentaram várias monarquias européias neste período.

Ficamos sabendo que os primeiros índigenas a entrar nestas minas se recusaram a trabalhar pois ouviram uma voz muito clara vindo de dentro da montanha para que nao retirassem a riqueza de lá de dentro pois aquilo seria útil para seus descendentes futuros, e como a Igreja Católica com a catequizacao contrubuiu com que os povos originários fossem arrastados a um estado de servidao.

Os sincretismos vistos entre a religiao Católica e o modo de vida indígena sao muitos, desde a entrada na mina pudemos ver que ali os trabalhadores fazem rituais toda a primeira sexta-feira do mes quando sao sacrificadas llamas e seu sangue e jogado na entrada da mina e oferecido a Deuses, eles dizem; “Damos o sangue das llamas para que a mina nao queira ficar com o nosso propio sangue…”, conhecemos a figura do “Tios” representado por uma estátua com chifres no interior da mina e que no período colonial tinha a funcao imposta pela Igreja de ser temido pelos trabalhadores que nao quisessem trabalhar e que depois do período colonial mudou de significado e tornou-se uma figura, que como até hoje é objeto para realizacao de oferendas em que se oferecem bebidas e cigarros para que o “Tios” deixe que a riqueza da mina seja extraída e que os ajude a encontrar boas veias de prata para serem extraídas.

A sensacao de entrar na mina de Santa Helena que ainda hoje está em processo de extracao ativo é assustadora, cada vez descemos mais fundo passando pelas passagens mais estreitas que podia imaginar, a falta de oxigenio e as explosoes de dinamites que ouvi a distancia foram apavorantes. Dentro da mina o único idioma falado pelos mineiros é o Quéchua e pude ajudar a tres deles a empurrar um carrinho com quatro toneladas de minério por uns cem metros. Ficamos duas horas dentro das minas e ao sair, durante o caminho de volta a cidade, notei um silencio angustiante por parte de todos os companheiros da visita.

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